Showing posts with label Publications / Publicações. Show all posts
Showing posts with label Publications / Publicações. Show all posts

Sunday 15 February 2015

Solidao




Image: vidade qualidade.com












Published by Incena news paper, 6 (p.5). Juiz de Fora, May 1992. Printed version.

 
Solidao

A necessidade de contato com os outros, de participar de grupos sociais e ter alguem especial que satisfaca a carencia natural de afeto, compreensao e companheirismo e' inerente ao ser humano.Viver em solidao cronica nao e' saldavel para ninguem. Porem, e' imprescindivel saber desfrutar com maturidade dos periodos de solidao para que se procese um encontro consigo, a auto-reflexao, o crescimento atraves da analise das experiencias passadas e sobretudo, uma escolha sensata do caminho a seguir.

Atualmente, em especial nas grandes cidades, estamos em continuo movimento para aproveitar o tempo. Quando nao estamos correndo de um lugar para o outro, estamos com a familia, ou com os colegas de estudo, trabalho ou divertimento. Enfim, nos desacostumamos de estar so, mesmo que por pouco tempo.

Se enfrentamos dificuldades, raivas, tristezas, desapontamentos, muitas vezes evitamos ainda mais ficar so, para nao pensar, e consequentemente nao sofrer com os acontecimentos. E assim, evitar os momentos de solidao e', na realidade, escapar da conversa consigo mesmo, e de encarar nossos temores, nossas magoas do passado, nossos desejos reprimidos, inferioridades, a auto-critica, o medo da inseguranca diante do desconhecido que o futuro encerra.

Estar a sos e' olhar-se no espelho. E quanto menos nos conhecemos, maior e' o medo de confrontar o que ha de desconhecido dentro de nos. A fuga incessante da solidao alimenta este circulo vicioso. Deixamos de tomar decisoes proprias e aceitamos a moral social porque ela disfarca nossas incertezas pessoais, nosso medo de errar, nosso medo de assumir responsabilidades e fracassar. Deixamos, com isso, de assumir os riscos de estarmos vivos e administrar nossa propria vida.

Buscamos o outro para fugir de nos mesmos e acabamos nos tornando dependentes dos outros, dos amigos, dos relacionamentos amorosos, do status, dos bens materiais, etc., o que aumenta a nossa inseguranca e vulnerabilidade. Vamos nos enfraquecendo ao ponto de trocarmos nossa librdade pessoal e de nos sujeitarmos as piores situacoes, apenas pela ilusao de ter alguem que nos de seguranca e nos faca feliz. Digo ilusao porque ninguem pode ser completamente feliz com o outro enquanto nao conseguir se encontrar, se amar e reconhecer-se como individuo que tem o direito de errar, mas que tem tambem o dever de lutar por aquilo em que acredita em busca da felicidade e a construcao de um mundo melhor, interna e externamente. Deixar de ser “todo mundo” e passar a ser “eu”.

Os momentos de solidao nao sao eternos, mas se tivermos coragem de enfrenta-los, os beneficios advindos em termos de amadurecimento, estes sim, podem ser eternos. Cabe a voce decidir se vale a pena crescer.

Mrs Glaucia Barbosa,
PACFA Reg. Provisional 25212 
MCouns, MQCA(Clinical)  

 
ABN: 19 476 932 954







Monday 2 February 2015

What is the cause of the anxiety?



Image: brasilspot.com,br









Published by Incena news paper, 4 (p.8). Juiz   de Fora, May 1992. Printed version.


What is the cause of the anxiety?

 
            By Glaucia Barbosa


According to psychoanalysis, anxiety
is caused by an increase in the intra-psychic tension or displeasure developed when the threat to any part of the body or psyche is too intense to be ignored, overlooked or discarded. In psychoanalytic theory, there are two ways to reduce anxiety: dealing directly with the problem, or deform / deny the situation. The ways in which we make the distortion are called defense mechanisms. They are unconscious strategies to deal with anxiety and unacceptable impulses in order to maintain emotional balance. The mechanisms are: regression, repression, reaction formation, isolation, undoing, projection, introjection, turning against one's own person, reversal into the opposite. All these defenses block the direct expression of instinctual needs, becoming an obstacle to growth.

There are two ways to deal with the anxiety that lead to personal growth: the sublimation
or displacement, which means diverting the energy that caused anxiety to other socially accepted purposes (artistic activities, sports, etc.), or address the problem directly.

When anxiety
is not identified, the psychotherapy is the best way to find the cause of anxiety and learn how to deal with feelings and situations which are generating anxiety.

Mrs Glaucia Barbosa,
PACFA Reg. Provisional 25212 
MCouns, MQCA(Clinical)  

ABN: 19 476 932 954


References:
Kusnetzoff, J. C. (1982). Introducao a Psicopatologia Psicanalitica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 




 

Publicado pelo jornal Incena, 4 (p.8). Juiz
de Fora, Maio 1992. Versão impressa.


Qual é a causa da ansiedade?

  
              Glaucia Barbosa


De acordo com a psicanálise,
a ansiedade é causada por um aumento da tensão intra-psíquica ou desprazer desenvolvidos quando a ameaça a qualquer parte do corpo ou psique é demasiado grande para ser ignorada, dominada ou descartada.

Na teoria psicanalítica, há duas maneiras de reduzir a ansiedade: lida
r diretamente com o problema, ou deformar / negar a situação. As maneiras pelas quais fazemos as distorções são chamados mecanismos de defesa. Eles são estratégias inconscientes usadas para lidar com a ansiedade e os impulsos inaceitáveis, a fim de manter o equilíbrio emocional. Os mecanismos são: repressão, regressão, formação reativa, isolamento, racionalização, negação, projeção, introjeção, voltar contra a própria pessoa. Todas essas defesas bloqueam a expressão direta de necessidades instintivas, tornando-se um obstáculo ao crescimento.

Há duas maneiras de lidar com a ansiedade que levam ao crescimento pessoal: a sublimação, que significa desviar a energia que causou ansiedade para outros fins socialmente aceitá
veis (atividades artísticas, esportivas, etc.), ou enfrentar o problema diretamente.





Mrs Glaucia Barbosa,
PACFA Reg. Provisional 25212 
MCouns, MQCA(Clinical)  

 
ABN: 19 476 932 954


Referencias:
Kusnetzoff, J. C. (1982). Introducao a Psicopatologia Psicanalitica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 


  




Why adolescence is so hard?



Image: webquest.com.br





Published by Incena news paper, 2 (p.5). Juiz de Fora, May 1992. Printed version.


    Why adolescence is so hard?

          By Glaucia Barbosa

The teenagers go through extreme instability, but it is necessary for their development. It is a period of contradictions, it is also painful and threatening as the child's body, identity as well as the relationship with their parents of childhood have been lost. They are not children, nor completely adults yet. The adult world is desired and feared at the same time. All these changes lead to a new relationship with their parents and with the world. Parents should give freedom with limits, which includes care, caution, observation, emotional contact, dialogue, and follow step by step the needs and modifications of their children. Despite being a difficult stage for the parents, it is also important that they recognize when their children became adults.

Mrs Glaucia Barbosa,
PACFA Reg. Provisional 25212 
MCouns, MQCA(Clinical)  

ABN: 19 476 932 954

References:
Knobel, A. A.(1984). Adolescencia normal.Porto Alegre: Artes Medicas.
 





Publicado pelo jornal Incena, 2 (p.5). Juiz
de Fora, Maio 1992. Versão impressa.


Por que a adolescência é tão difícil?

             
Glaucia Barbosa

Os adolescentes passam por extrema instabilidade, mas isto é necessário para o seu desenvolvimento. É um período de contradições, é também doloroso e ameaçador pois o corpo da criança, identidade, bem como o relacionamento com os pais da infância foram perdidos. Eles não são crianças, nem completamente adultos ainda. O mundo adulto é desejado e temido ao mesmo tempo. Todas essas mudanças levam a uma nova relação com os pais e com o mundo. Os pais devem dar liberdade com limites, o que inclui cuidado, cautela, observação, contato emocional, diálogo e seguir passo a passo as necessidades e modificações de seus filhos. Apesar de ser uma fase difícil para os pais, é também importante que eles reconheçam quando os seus filhos se tornaram adultos.

Mrs Glaucia Barbosa,
PACFA Reg. Provisional 25212 
MCouns, MQCA(Clinical)  

 
ABN: 19 476 932 954

References:
Knobel, A. A.(1984). Adolescencia normal.Porto Alegre: Artes Medicas.